No 6º andar

No início do ano o Senhor me chamou para todos os dias, antes da aula começar, subir para a cobertura da faculdade e orar. A princípio, não entendi o porquê e muito menos pelo que orar. Contudo, em obediência eu estava lá todos os dias orando às 7 da manhã. A cada dia me maravilhava mais com os céus da manhã que o Pai havia preparado. A cada dia um espetáculo!


No decorrer dos dias, fluí em clamor pela cidade. Deus me levou a orar por Goiânia. Me vi verdadeiramente na torre de vigia. Por vezes me peguei chorando por pensar nos crimes ocorrendo naquele momento em uma cidade que um dia foi o berço de um avivamento.

Quando via as notícias, sentia-me responsável espiritualmente por cada acidente de trânsito, por cada desvio de verba, por cada boletim de ocorrência feito. Foram dias pesados...

Foi assim durante 6 meses. Contudo, somente algum tempo depois foi-me explicado o significado daquilo. Precisamos de pessoas dispostas a ouvir esse chamado específico.

Precisamos de quem levante um clamor legítimo. Precisamos de pessoas de coração aberto a ponto de sentir dor por quem não conhece. Precisamos gerar um coração como o de Jesus.

A apostasia acabou. A palavra pra agora é "desperta tu que dormes". Tchau, zona de conforto. Olá, grito de guerra.

A noiva levanta, a igreja desperta, o exército se arma, a geração se posiciona.

Os Atalaias estão subindo à torre!

(Ezequiel 33)


Taínny Galvão

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