Não quero que chorem

Há um tempo atrás me peguei pensando se seria assim quando eu me for. Não, não é um pensamento "fúnebre". O que me preocupa não é a morte em si, mas a reação das pessoas quando essa me atingir. Meu pensamento está acerca dos meus relacionamentos.
Cheguei a uma conclusão: não quero que chorem. Não sei quando vai ser e nem o motivo, mas, quando for a minha vez, não quero lágrimas de nenhum tipo. Não quero que digam "vou sentir falta disso ou daquilo", quero que digam "me lembrarei sempre disso ou daquilo", e essa lembrança tem que ser feliz, então, não tem motivo para choro. Não quero que digam "vou sentir saudade", pois eu não acredito na morte eterna. É só questão de tempo. Não quero que pensem no que poderiam ter feito mas não fizeram. Não quero que pensem no que fizeram e poderiam não ter feito. Não quero lágrimas lá.
Quantas pessoas que você ama ainda estão por perto? Você tem feito ou deixado de fazer coisas que lhe farão chorar quando elas se forem? Se sim, repense seus relacionamentos. Valorize, ame, sinta, faça, registre, crie memórias, ria, deixe seu legado.
Só sei que, quando eu morrer, não quero saber de choro, assim como não quero ter motivo para chorar quando um querido se for.
A propósito, para que chorar? Eu vivo pela eternidade, e é lá que vou estar. Então fiquem felizes por mim.
Melhor é a boa fama do que o melhor unguento, e o dia da morte do que o dia do nascimento de alguém.
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Eclesiastes 7:1-2
Taínny Galvão
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