Você está disposto a plantar e não colher?


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Já ouvimos várias e várias vezes que vivemos na geração fast food, ou seja, é tudo aqui e agora. Essa mentalidade tem invadido o plano cristão e deturpando alguns princípios que foram aprendidos e repassados ao longo de todo o cristianismo pelos homens de fé que nos ajudaram, com a direção de Deus, a chegar no caminho que percorremos hoje. Um desses princípios deturpados que tem me preocupado e, por vezes, abatido o espírito é o do “plantio e colheita”.

Já é batida a ideia de que tudo o que plantamos, colhemos e que a semente plantada gerará o fruto próprio daquela semente. Contudo, uma mentalidade que vale a pena ser rebatida é a de que “o que planta sempre verá o fruto da semente”. ERRADO! Veja bem: o que plantamos também colhemos, isso é verdade, mas, as vezes, isso não acontece pessoalmente. Ora, se eu sou parte da igreja que é uma só e planto algo entendendo que vivo em unidade, mesmo que eu não esteja aqui para colher, mas, se a unidade da qual eu participo colhe, então, sim, houve a colheita do que foi plantado por mim, mas não necessariamente feita pelas minhas mãos.


Um exemplo disso são os diversos avivamentos e focos de avivamentos que já tivemos ao longo da história da igreja. Esses movimentos foram gerados exclusivamente por homens que o presenciaram? Não mesmo. Décadas, talvez séculos antes, Deus incomodou homens para intercederem, para jejuarem e para clamarem por aquilo que nem veriam. E eles assim o fizeram. Talvez por uma linha ininterrupta de diferentes intercessores, e eles estavam lá, ajoelhados por uma direção que receberam. Alguns se interessam apenas pelo resultado; outros se alegram em participar apenas da construção, e Deus encontrou essas pessoas dispostas.

Será que não estamos nos prendendo muito ao nosso momento? Estamos precisando buscar a oração correta. Ao invés de pedir para que Deus “faça de novo” podíamos pedir para que ele nos permita colher a novidade da nossa época que, na verdade, já foi plantada a duras penas de oração. Está tudo aí! Tempo, estação, campo cheio... Foi tudo preparado por pessoas que só tinham uma ordem e disposição para obedecer.
Pedro nos presenteia com a seguinte esperança:


Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
1 Pedro 1:11-12


Nesse trecho, ele elucida que os profetas do antigo testamento sabiam quenão veriam aquilo que profetizavam. E sabe a melhor parte? Não cessaram! Continuaram profetizando que em Belém (Miqueias 5:1 e Mateus 2:1) uma virgem daria a luz (Isaías 7:14 e Mateus 1:18), que seria vendido pelas 30 moedas de prata (Zacarias 11:13 e Mateus 27:6-7), que o seu povo o desprezaria (Isaías 53:3 e João 1:11) e que haveria uma crucificação (Isaías 53:12 e Mateus 27:38). O Jesus que não conheciam e nem chegariam a ver na Terra já era vivo neles. E isso foi suficiente para cumprirem a missão.


Tudo isso nos leva aos dois grandes pontos:
1 - Estamos desprezando o que já foi plantado para nós por querer ver apenas os resultados das nossas mãos ou buscando colher?
2 – Estamos plantando para os próximos assim como foi plantado para nós?



Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
Mateus 7:19

Taínny Galvão

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