Os plantadores do campo
Dia decisivo.
Nele, Martinho Lutero fixa as suas 95
teses em frente ao castelo de Wittenberg. Muito nos lembramos do nome de
Lutero e desse dia, mas, hoje, quero trazer à memória alguns nomes que
participaram disso apesar de não estarem lá.
Trago a ideia para nosso tempo: nossa ambição nos permite
dispor de um sacrifício do qual não veremos resultado? Erguemos os braços para
o alto em clamor a um tempo que não é nosso? Lutero teve quem fizesse isso por
ele. Ele teve pessoas que abriram as portas no mundo espiritual e por séculos
agitaram o céu para que ele pudesse agir. Graças a Deus houveram pessoas que
entenderam que era tempo de plantio e não colheita.
Antes de morrer
queimado por heresia, em 1415,
Huss profetizou “Hoje vocês assarão um ganso magro, mas em cem anos ouvirão um
cisne cantar. Não serão capazes de assá-lo e nenhuma armadilha ou rede poderá
segurá-lo.”. Em 1517, exatamente 102 anos depois, Lutero deu inicio à Reforma
Protestante. Enquanto era queimado, Huss, proferia a canção nova que ele não
ouviria na Terra, bem como abençoava seu cantor. O melhor de tudo? Funcionou.
Lutero não foi morto pela Inquisição.
Hoje, oro para que o Senhor levante pessoas que preparem o caminho para as que estão designadas a trilha-lo. Que as pessoas responsáveis pelo plantio não se omitam e nem tentem colher fora do tempo. Que hajam intercessores como os Pré-Reformadores: pessoas que fortaleçam espiritualmente aqueles que tem uma missão a cumprir. Que, assim como Lutero, os colhedores tenham ousadia e honrem seus preparadores.
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para
todo o propósito debaixo do céu.”
Eclesiastes 3:1

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